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domingo, fevereiro 20, 2011

A MALDIÇÃO DE FEIJÃO


A MALDIÇÃO DO FEIJÃO


Um homem tinha verdadeira paixão por feijão, mas ele lhe provocava muitos gases, criando situações embaraçosas sempre que o comia.
 
Um dia ele conheceu uma garota e se apaixonou.
 
Mas pensou: Ela nunca vai se casar comigo se eu continuar desse jeito. Então fez um sacrifí­cio enorme e deixou de comer feijão.
 
Pouco depois os dois se casaram.
 
Passados alguns meses, quando ele voltava para casa, seu carro quebrou.
 
Ele telefonou para a esposa e avisou que ia chegar mais tarde, pois voltaria a pé.
No caminho de volta para casa, passou por um restaurante e o aroma maravilhoso do feijão lhe atingiu em cheio.
Como ainda estava distante de casa, pensou que qualquer efeito negativo passaria antes de chegar.
Então entrou e comeu três pratos fundos de feijão.

Durante todo o caminho, foi para casa peidando, feliz da vida.
E quando chegou já se sentia bem melhor.
A esposa o encontrou na porta e parecia bastante excitada.
Ela disse:
 
'Querido, o jantar hoje é uma surpresa.' Então ela lhe colocou uma venda nos olhos e o levou até a mesa, fazendo-o sentar-se na  cabeceira.
 
Nesse momento, aflito, ele pressentiu que havia um novo peido a caminho.
 
Quando a esposa estava prestes a lhe remover a venda, o telefone tocou, ela foi atender, mas antes o fez prometer que não tiraria a venda enquanto não voltasse.
 
Ele, claro, aproveitou a oportunidade.
E, assim que ficou sozinho, jogando seu peso para apenas uma perna, soltou um senhor peido.
 
 Não foi apenas alto, mas também longo e picotado.

Parecia um ovo fritando.
Com dificuldade para respirar, devido a venda apertada, ele tateou na mesa procurando um guardanapo e começou a abanar o ar em volta de si, para espantar o cheiro.
 
Mas, logo em seguida, teve vontade de soltar outro.
Levantou a perna e...
RRRRRRRRRRRROOOOOOOOOOOOUUUUUUUUUUMMMMMMM!!..
Esse, então, soou como um motor a diesel pegando e cheirou ainda pior!...
 
Esperando que o odor se dissipasse, ele voltou a sacudir os braços e o guardanapo, freneticamente, numa animada e ridí­cula coreografia.
 
E quando pensou que tudo voltaria ao normal, lá veio a vontade outra vez.
 
Como ouvia a mulher, lá dentro, continuando a falar no telefone, não teve dúvidas: jogou o peso sobre a outra perna e mandou ver.
 
Desta vez merecia medalha de ouro na categoria.
 
Enxofre puro.
 
As janelas vibraram, a louça na mesa sacudiu, e em dez segundos as flores no vaso sobre a mesa estavam mortas.
 
Ouvido atento a conversa da mulher no telefone, e mantendo a promessa de não tirar a venda, continuou peidando e abanando os braços por mais uns três minutos.
Quando ouviu a mulher se despedir no telefone, já estava totalmente aliviado.
 
Colocou o guardanapo suavemente no colo, cruzou as mãos sobre ele e chegou a sorrir vitorioso, estampando no rosto a inocência de um anjo.
 
Então a esposa voltou a sala, pedindo desculpas por ter demorado tanto ao telefone, e lhe perguntou se ele havia tirado a venda e olhado a mesa de jantar.
 
Quando teve a certeza de que isso não havia acontecido, ela própria lhe removeu a venda e gritou:
 
'SURPREEEESAAAA! '
 
'E ele, finalmente, deu de cara com os doze convidados sentados a  mesa para comemorar seu aniversário!!!





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