No horizonte distante, o Sol desponta,
Em tons dourados, sua luz encanta,
Nasce majestoso, rompendo a aurora,
Pintando o céu com sua glória e flora.
Nas asas das nuvens, dança e brilha,
Um espetáculo de cores que instila
Alegria e vida, num céu pintado,
Onde o Sol, radiante, é aclamado.
E ao findar do dia, em despedida,
O Sol se põe, numa cena tão querida,
Pintando o ocaso, num espetáculo dourado,
Antes de mergulhar no mundo encantado.
Mas sua ausência traz certo pesar,
À noite escura, sem seu clarão a brilhar,
Entretanto, no céu, a Lua reluz,
Embelezando a noite, trazendo luz.
A lua, amiga da noite serena,
Faz do céu um palco, uma arena,
Onde a beleza não cessa, persiste,
E o encanto celeste, nunca desiste.
Assim, entre luas e sóis a brilhar,
O ciclo se completa, sem cessar,
O Sol e a Lua, em dança eterna,
Preenchem o céu, cada qual com sua luz eterna.